A educação é
um direito de todos e PARA TODOS; para isso a escola deve se adequar às necessidades
educacionais de seus alunos. Necessidades Educativas Especiais não é sinônimo
de deficiência como muitos ainda pensam... leia um trecho da Resolução que
trata deste assunto:
RESOLUÇÃO
CNE/CEB No. 02/2001 Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na
Educação
Art. 5º
Consideram-se educandos com necessidades educacionais especiais os que, durante
o processo educacional, apresentarem:
I-
dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de
desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares,
compreendidas em dois grupos:
a) aquelas
não vinculadas a uma causa orgânica específica;
b) aquelas
relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências;
II –
dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos,
demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis;
III - altas
habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os leve a
dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes.
Uma queixa
bastante comum para dos professores de ensino regular quando solicitam
atendimento do serviço de ensino especial refere-se as crianças com sintomas de
TDAH.
O Transtorno
do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico,
de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o
indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude
e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de
Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.
O TDAH na
infância em geral se associa as dificuldades na escola e no relacionamento com
demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como
"avoadas", "vivendo no mundo da lua" e geralmente
"estabanadas" e com "bicho carpinteiro" ou “ligados por um
motor” (isto é, não param quietas por muito tempo). Os meninos tendem a ter
mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são
desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de
comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites.
As
características do TDAH aparecem bem cedo para a maioria das pessoas, logo na
infância, com dois grupos de sintomas, de acordo com a área de predominância:
1- TDAH –
Tipo desatento: a pessoa apresenta pelo menos seis das seguintes
características:
• Não enxerga
detalhes ou faz erros por falta de cuidado;
• Dificuldade
em manter a atenção;
• Parece não
ouvir;
• Dificuldade
em seguir instruções;
• Dificuldade
na organização;
• Evita / não
gosta de tarefas que exigem um esforço mental prolongado;
•
Freqüentemente perde os objetos necessários para uma atividade;
• Distrai-se
com facilidade;
•
Esquecimento nas atividades diárias.
2- TDAH –
Tipo hiperativo / impulsivo: a pessoa apresenta, pelo menos, seis das seguintes
características:
•
Inquietação, mexendo as mãos e os pés ou não parando quieto na cadeira;
• Dificuldade
em permanecer sentada;
• Corre sem
destino ou sobe nas coisas excessivamente;
• Dificuldade
em engajar-se numa atividade silenciosamente;
• Fala
excessivamente;
• Responde as
perguntas antes de serem formuladas;
• Age como se
fosse movido a motor;
• Dificuldade
em esperar sua vez;
• Interrompe
e se intromete.” (Sam Goldstein, 1999)
Algumas dicas
para professores de alunos com TDAH
-Antes de
tudo, tenha certeza de que o que você está lidando é TDAH. Definitivamente não
é tarefa dos professores diagnosticar, mas você pode e deve questionar.
Especificamente tenha certeza de alguém tenha testado a audição e a visão da
criança recentemente e tenha certeza também de que outros problemas médicos
tenham sido resolvidos. Tenha certeza de que uma avaliação adequada foi feita.
Continue questionando até que se sinta convencido. A responsabilidade disso
tudo é dos pais e não dos professores, mas o professor pode contribuir para o
processo.
– Conheça seus
limites. Não tenha medo de pedir ajuda. Você, como professor, não pode querer
ser uma especialista em hiperatividade. Você deve sentir-se confortável em
pedir ajuda quando achar necessário.
– LEMBRE-SE
DA PARTE EMOCIONAL DO APRENDIZADO Estas crianças necessitam de um apoio
especial para encontrar prazer na sala de aula. Domínio ao invés de falhas e
frustrações. Excitação ao invés de tédio e medo. É essencial prestar atenção ás
emoções envolvidas no processo de aprendizagem.
– Estabeleça
regras. Tenha-as por escrito e fáceis de serem lidas. As crianças se sentirão
seguras sabendo o que é esperado delas.– Repita as diretrizes. Escreva as
diretrizes. Fale das diretrizes. Repita as diretrizes. Pessoas com
HIPERATIVIDADE necessitam ouvir as coisas mais de uma vez.
– Olhe sempre
nos olhos. Você pode “trazer de volta” a criança através dos olhos nos olhos.
Faça isto sempre. Um olhar pode tirar uma criança do seu devaneio ou dar-lhe
liberdade para fazer uma pergunta ou apenas dar-lhe segurança silenciosamente.
– Na sala de
aula coloque a criança sentada próxima à sua mesa ou próxima de onde você fica
a maior parte do tempo. Isto ajuda a evitar a distração que prejudica tanto
estas crianças.
– Estabeleça
limites, fronteiras. Isto deve ser devagar e com calma, não de modo punitivo.
Faça isto consistentemente, previamente, imediatamente e honestamente. Não seja
complicado, falando sem parar. Estas discussões longas são apenas diversão.
Seja firme.
– Preveja o
máximo que puder. Coloque o plano no quadro ou na mesa da criança. Fale dele
frequentemente. Se você for alterá-lo, como fazem os melhores professores, faça
muitos avisos e prepare a criança. Alterações e mudanças sem aviso prévio são
muito difíceis para estas crianças. Elas perdem a noção das coisas. Tenha um
cuidado especial e prepare as mudanças com a maior antecedência possível. Avise
o que vai acontecer e repita os avisos à medida que a hora for se aproximando.
– Tente
ajudar às crianças a fazerem a própria programação para depois da aula,
esforçando-se para evitar um dos maiores problemas da hperatividade: a
procrastinação, deixar para depois, postergar.
– Propicie
uma espécie de válvula de escape como, por exemplo, sair da sala de aula por
alguns instantes. Se isto puder ser feito dentro das regras da escola, poderá
permitir à criança deixar a sala de aula ao invés de se desligar dela e,
fazendo isto, começa a aprender importantes meios de auto-observação automonitoramento.
– Procure a
qualidade ao invés de quantidade dos deveres de casa.
– Monitore o
progresso frequentemente. Crianças com hperatividade se beneficiam enormemente
com o freqüente retorno do seu resultado. Isto ajuda a mantê-los na linha,
possibilita a eles saber o que é esperado e se eles estão atingindo as suas
metas, e pode ser muito encorajador.
– Divida as
grandes tarefas em tarefas menores. Esta é uma das mais importantes técnicas de
ensino das crianças hiperatividade. Grandes tarefas abafam rapidamente as
crianças e elas recuam a uma resposta emocional do tipo eu nunca vou ser capaz
de fazer isto. Através da divisão de tarefas em tarefas mais simples, cada
parte pequena o suficiente para ser facilmente trabalhada, a criança foge da
sensação de abafado. Em geral estas crianças podem fazer muito mais do que elas
pensam. Pela divisão de tarefas o professor pode permitir à criança que
demonstre a si mesma a sua capacidade. Com as crianças menores isto pode ajudar
muito a evitar acessos de fúria pela frustração antecipada. E com os mais
velhos, pode ajudar as atitudes provocadoras que elas têm frequentemente. E
isto vai ajudar de muitas outras maneiras também. Você deve fazer isto durante
todo o tempo.
– Permita-se
brincar, divertir. Seja extravagante, não seja normal. Faça do seu dia uma
novidade. Crianças adoram novidades. Elas respondem às novidades com
entusiasmo. Isto ajuda a manter a atenção – tanto a delas quanto a sua. Estas
crianças são cheias de vida, elas adoram brincar. E acima de tudo, elas
detestam ser molestadas. Muitos dos tratamentos para elas envolvem coisas
chatas como estruturas, programas, listas e regras. Você deve mostrar a elas
que estas coisas não estão necessariamente ligadas às pessoas, professores ou
aulas chatas.
–Cuidado com
a superestimulação. Como um barro de vaso no forno, a criança pode ser
queimada. Você tem que estar preparado para reduzir o calor. A melhor maneira
de lidar com os caos na sala de aula é, em primeiro lugar, a prevenção.
– Esforce-se
e não se dê satisfeito, tanto quanto puder. Estas crianças convivem com o
fracasso, e precisam de tudo de positivo que você puder oferecer. O fracasso
não pode ser superenfatizado: estas crianças precisam e se beneficiam com os
elogios. Elas adoram o encorajamento. Elas absorvem e crescem com isto. E sem
isto elas retrocedem e murcham. Frequentemente o mais devastador aspecto da
hiperatividade não é HIPERATIVIDADE propriamente dita e sim o prejuízo à
auto-estima. Então, alimente estas crianças com encorajamento e elogios.
– Avise sobre
o que vai falar antes de falar. Fale. Então fale sobre o que já falou. Já que
muitas crianças com HIPERATIVIDADE aprendem melhor visualmente do que pela voz,
se você puder escrever o que será falado e como será falado, isto poderá ser de
muita ajuda. Este tipo de estruturação põe as idéias no lugar.
– Simplifique
as instruções. Simplifique as opções. Simplifique a programação. O palavreado
mais simples será mais facilmente compreendido. E use uma linguagem colorida.
Assim como as cores, a linguagem colorida prende atenção.
– Acostume-se
a dar retorno, o que vai ajudar a criança a se tornar auto-observadora.
Crianças com hiperatividade tendem a não ser auto-observadora. Elas normalmente
não têm idéia de como vão ou como têm se comportado. Tente informá-las de modo
construtivo. Faça perguntas como: Você sabe o que fez? ou Como você acha que
poderia ter dito isto de maneira diferente? ou Você acha que aquela menina
ficou triste quando você disse o que disse?. Faça perguntas que promovam a auto-observação.
– Mostre as
expectativas explicitamente.
– Um sistema
de pontos é uma possibilidade de mudar parte do comportamento (sistema de
recompensa para as crianças menores). Crianças com HIPERATIVIDADE respondem
muito bem às recompensas e incentivos. Muitas delas são pequenos
empreendedores.
– Se a
crianças parece ter problemas com as dicas sociais – linguagem do corpo, tom de
voz, etc – tente discretamente oferecer sinais específicos e explícitos, como
uma espécie de treinamento social. Por exemplo, diga antes de contar a sua
história, procure ouvir primeiro a de outros ou olhe para a pessoa enquanto ela
está falando. Muitas crianças com HIPERATIVIDADE são vistas como indiferentes
ou egocêntricas, quando de fato elas apenas não aprenderam a interagir. Esta
habilidade não vem naturalmente em todas as crianças, mas pode ser ensinada ou
treinada.
– Faça a
criança se sentir envolvida nas coisas. Isto vai motivá-la e a– Separe pares ou
trios ou até mesmo grupos inteiros de crianças que não se dão bem juntas. Você
deverá fazer muitos arranjos.
– Fique
atento à integração. Estas crianças precisam se sentir enturmadas, integradas.
Tão logo se sintam enturmadas, se sentirão motivadas e ficarão mais
sintonizadas.
– Sempre que
possível, devolva as responsabilidades à criança.
– Experimente
um caderno escola – casa – escola. Isto pode contribuir realmente para a
comunicação pais – professores e evitar reuniões de crises. Isto ajuda ainda o
freqüente retorno de informação que a criança precisa.
– Tente
utilizar relatórios diários de avaliação.
– Incentive
uma estrutura do tipo auto-avaliação. Troca de idéias depois da aula pode
ajudar. Utilize também os intervalos de aula.
– Prepare-se
para imprevistos. Estas crianças necessitam saber com antecedência o que vai
acontecer, de modo que elas possam se preparar. Se elas, de repente, se
encontram num imprevisto, isto pode evitar excitação e inquietos.
– Elogios,
firmeza, aprovação, encorajamento e suprimento de sentimentos positivos.
.
–Aplique
testes orais.
– Seja como
um maestro: tenha a atenção da orquestra antes de começar. Você pode utilizar
do silêncio ou bater o seu giz ou régua para fazer isto. Mantenha a turma
atenta, apontando diferentes partes da sala como se precisasse da ajuda deles.
– Sempre que
possível, prepare para que cada aluno tenha um companheiro de estudo para cada
tema, se possível com o número do telefone (adaptado de Gary Smith).
– Explique e
dê o tratamento normal a fim de evitar um estigma.
– Reuna com
os pais frequentemente. Evite o velho sistema de se reunir apenas para resolver
crises ou problemas.
– Incentive a
leitura em voz alta em casa. Ler em voz alta na sala de aula tanto quanto for
possível. Faça a criança recontar estórias. Ajude a criança a falar por
tópicos.
– Repetir,
repetir, repetir.
–Atividade
motora ou movimento. Um dos melhores tratamentos para HIPERATIVIDADE, adultos
ou crianças, é o exercício físico pois ajuda a liberar o excesso de energia,
ajuda a concentrar a atenção, estimula certos hormônios e neurônios que são
benéficos. E ainda é divertido. Assegure-se de que o exercício seja realmente
divertido, porque deste modo a criança continuará fazendo para o resto da vida.
Algumas
observações Importantes:
1. Nem sempre
querer é poder
A questão
pode não ser apenas mal-criação, falta de interesse ou preguiça – pode ser um
problema orgânico, chamado TDAH - Déficit de Atenção e Hiperatividade. Talvez
ele não consiga ficar quieto!!
2. Pode haver
Déficit de Atenção sem hiperatividade – também em meninas
Normalmente,
o que mais incomoda é a hiperatividade, especialmente nas crianças mais novas.
Porém, apenas um pouco mais da metade dos casos de TDAH são do tipo hiperativo
ou combinado – o restante sofre especialmente com desatenção. Meninos
apresentam TDAH – com ou sem hiperatividade – mais frequentemente que meninas.
Mas isto não quer dizer que uma menina não possa ter TDAH, até mesmo do tipo
hiperativo-impulsivo.
3. Não tente
culpar os pais pelos problemas da criança – nem os pais devem culpar a escola
O TDAH não é
sinônimo de limites ou problemas com a educação das crianças em casa. Os pais
também sofrem muito com crianças e jovens com TDAH, especialmente quando há
hiperatividade. Trate-os como parceiros, nas batalhas do dia-a-dia. Pais e
professores tem muito a dar, uns aos outros. Uma boa realção de parceria é o
melhor para a criança e ajuda a minimizar a carga, para ambos os lados.
4. Antes de
falar com os pais sobre TDAH, peça a opinião de outro colega ou do psicólogo da
escola
Faça uma
lista dos comportamentos que você acha mais relevantes, não apenas
hiperatividade ou distração. Leve em conta o que é comum e esperado nas
crianças da mesma faixa etária. Não tente fazer um diagnóstico – apenas relate
o que você observou.
5. Convide os
pais a observarem a criança na escola
Pode ser
necessário dar aos pais a oportunidade de verificar as diferenças entre a forma
de agir de seu filho e as outras crianças. Pode ajudar a sensibilizá-los para o
problema - especialmente se a criança for filho único, neste caso os pais não
tem base para comparação. O ideal é que os pais possam ver a criança durante
uma aula e em interação com os colegas. Caso os pais não possam estar presentes
de uma forma discreta, a criança poderá ficar mais agitada por algum tempo, até
que se acostume com a presença deles.
6. Crianças
com TDAH podem se comportar muito bem em situações novas / diferentes
Quando recebe
atenção individualizada ou se encontra em situações novas, como visitas a
médicos ou tratamentos psicológicos, a criança com TDAH e/ou hiperatividade
pode não apresentar os sintomas dos quais a escola, professores e/ou pais se
queixam. O fato dos sintomas não estarem presentes todo o tempo não significa
que a suspeita seja errada ou que não seja necessário procurar tratamento.
O Tratamento
do TDAH deve ser multimodal, ou seja, uma combinação de medicamentos,
orientação aos pais e professores, além de técnicas específicas que são
ensinadas ao portador. A medicação é parte muito importante do tratamento.A
psicoterapia que é indicada para o tratamento do TDAH chama-se Terapia
Cognitivo Comportamental. Não existe até o momento nenhuma evidência científica
de que outras formas de psicoterapia auxiliem nos sintomas de TDAH.
O serviço de
Educação especial pode ajudar muito na eficácia do trabalho dos professores de
ensino regular que atender crianças com TDAH e mais que isso este trabalho se
constitui um direito destes alunos.
As
instituições devem buscam interceder em favor dos direitos fundamentais d dos
alunos que necessitam de educação especial e agir de acordo com a legislação
vigente a saber:
RESOLUÇÃO
CNE/CEB Nº 02/2001
Art. 1º - A
presente Resolução institui as Diretrizes Nacionais para a educação de alunos
que apresentem necessidades educacionais especiais, na Educação Básica, em todas
as suas etapas e modalidades.
Art. 7º - O
atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais deve ser
realizado em classes comuns do ensino regular, em qualquer etapa ou modalidade
da Educação Básica.
Art. 8º - As
escolas da rede regular de ensino devem prever e prover na organização de suas
classes comuns:
I -
professores das classes comuns e da educação especial capacitados e
especializados, respectivamente, para o atendimento às necessidades educacionais
dos alunos;
II -
distribuição dos alunos com necessidades educacionais especiais pelas várias
classes do ano escolar em que forem classificados, de modo que essas classes
comuns se beneficiem das diferenças e ampliem positivamente as experiências de
todos os alunos, dentro do princípio de educar para a diversidade;
III -
flexibilizações e adaptações curriculares que considerem o significado prático
e instrumental dos conteúdos básicos, metodologias de ensino e recursos
didáticos diferenciados e processos de avaliação adequados ao desenvolvimento
dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, em consonância
com o projeto pedagógico da escola, respeitada a freqüência obrigatória;
IV - serviços
de apoio pedagógico especializado, realizado, nas classes comuns, mediante:
a) atuação
colaborativa de professor especializado em educação especial;
VII -
sustentabilidade do processo inclusivo, mediante aprendizagem cooperativa em
sala de aula, trabalho de equipe na escola e constituição de redes de apoio,
com a participação da família no processo educativo, bem como de outros agentes
e recursos da comunidade;
DELIBERAÇÃO CEE Nº. 05/00
Art. 2° - A
educação especial, desde a educação infantil até o ensino médio, deve assegurar
ao educando a formação básica indispensável e fornecer-lhe os meios de
desenvolver atividades produtivas, de progredir no trabalho e em estudos
posteriores, satisfazendo as condições requeridas por suas características e
baseando-se no respeito às diferenças individuais e na igualdade de direitos
entre todas as pessoas.
Art. 3° - A
educação especial deve iniciar-se o mais cedo possível e ser garantida em
estreita relação com a família.
Art. 4° - O
atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais deve
ser feito nas classes comuns das escolas, em todos os níveis de ensino.
§ 1º. - Os
currículos das classes do ensino comum devem considerar conteúdos que tenham
caráter básico, com significado prático e instrumental, metodologias de ensino
e recursos didáticos diferenciados e processos de avaliação que sejam adequados
à promoção do desenvolvimento e aprendizagem dos alunos com necessidades
educacionais especiais.
Finalmente,
devemos levar em consideração que as crianças com TDAH estão sujeitas ao
fracasso escolar, a dificuldades emocionais e a um desempenho
significativamente negativo como adultos quando comparadas a seus colegas. No
entanto, a identificação precoce do problema, seguida de tratamento adequado,
tem demonstrado que essas crianças podem vencer os obstáculos.
Sobre o Autor
Psicóloga,
formada Pela Universidade Estadual Paulista de Bauru e Especialista em
Psicologia do Desenvolvimento e Processos de Ensino-Aprendizagem pela mesma
instiuição. Professora de Ensino Infantil e de Ensino Especial na Prefeitura
Municipal de Bauru.
twitter @Paulaprof
Material retirado do site: http://construireincluir.blogspot.com.br/2011/05/inclusao-e-o-tdah-transtorno-de-deficit.html