domingo, 10 de novembro de 2013

Publicando o Desafio Profissional


Fonte da imagem: www.itec-ia.org

METODOLOGIAS PARA A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
PROJETO: EDUCAÇÃO CONECTADA PARA TODOS.

Relatório sobre troca de experiências,  acompanhamento, e realização de um BLOG através de temas relacionados a educação a distancia, com objetivo de concluir a primeira etapa da Pós-graduação de METODOLOGIAS PARA A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, sobre a orientação da Tutora: Claudia Kull.

           Este trabalho tem como proposta realizar o desafio proposto no curso de pós-graduação em Metodologias para a Educação a Distância da Universidade Anhanguera, composto pela narração dos conteúdos obtidos durante o período de 60 dias de acompanhamento de blogs, que tratam de temas sobre educação a distancia, bem como, a troca de experiência dos trabalhos dos demais colegas de fórum em seus estudos e pesquisas e criação dos seus próprios blogs. Essa atividade possui relevância significativa para a formação de futuros profissionais de EaD e se tornará útil ao longo da disciplina por manter registros da aprendizagem e interação sociais vivenciadas durante esse período do curso.
            Por cerca de 60 dias acompanhei e li vários blogs e páginas sobre EaD, com postagens bastante interessantes e elucidativas, no entanto, limitação de acompanhar apenas blogs “ativos”, ou seja, com postagem semestrais constantes, limitei o foco das minhas observações aos blogs: http://joaomattar.com/blog; e http://www.educacao-a-distancia.com, ambos de professores de plataformas EaD.
           Durante esse período, pude observar que a Profª. Líliam Silva faz uma abordagem mais focada nos princípios didático da plataforma EaD, enquanto o Profº João Mattar possui um olhar mais crítico sobre o lado da melhor viabilização tecnológica. Confesso que é o tipo de abordagem que me identifico mais e concordo inteiramente com algumas ponderações feitas em seu blog como a de que tanto a popularização muito rápida das plataformas EaD, como as multiplicidades a ela agregada estão fazendo surgir uma espécie de “bum epistemológico” onde profissionais de todas as áreas se sentem habilitados a opinar com autoconfiança demasiada e pouco aprofundamento cientifico sobre o que está sendo dito, transformando diversas publicações em um emaranhado de informações duvidosas quanto a qualidade cientifica.
        As observações do leitor: José CarlosAntonio, no blog do Prof. JoãoMattar abordada de forma bastante competente sobre o tipo de conclusão que cheguei através das observações que fiz:
Você tem razão, Mattar, quando diz que a mídia desconhece grande parte do que veicula e, dessa forma, super-simplifica os temas e dá impressão de que a EAD (e outros temas da Educação) vive ondas de modismo. A percepção de que a EAD é um movimento contínuo e heterogêneo, que na minha opinião nasceu logo que Gutemberg inventou a imprensa e tornou possível a distribuição do conhecimento, não é simples nem para quem a vivencia no seu cotidiano e, menos ainda para quem “ouve a respeito” e tem pressa de produzir algum texto pretensamente informativo, mas sem profundidade ou mesmo compreensão. Interessante é enfatizar também que o mesmo se dá com toda a Educação – não apenas com o EAD – e, por isso mesmo, convivemos ainda hoje com diversos modelos educacionais simultaneamente, embora o que prevaleça parece ser o modelo tradicional (jesuítico-fordista). Apontar esses “erros de análise”, se é que podemos chamá-los assim, é também a função de quem vive a Educação no seu dia-a-dia. Parabéns pela análise e pelo “puxão de orelhas” na imprensa.  Disponível em:< http://joaomattar.com/blog/2013/11/03/os-moocs-ja-eram-o-negocio-agora-sao-os-spocs/> Acesso em: 6 nov. 2013.>
Ainda nesse mesmo link, Mattar esclarece sobre uma desses artigos que tratam a EaD como um item de modismo e não, com a seriedade necessária a sua ambiciosa proposta de ambiente educativo do futuro.
Mas agora surgem alguns repórteres – e alguns blogueiros, marketeiros, professores e instituições – que decidem decretar a morte dos MOOCs e o surgimento dos “revolucionários” SPOCs. Ora ora, já fazemos SPOCs há muito tempo em EaD – foi o que fizemos efetivamente antes dos MOOCs – mas esses SPOCs continuaram existindo com os MOOCs. Não me venham querer resumir a história da EaD a pequenas ondas mercadológicas – a coisa é muito mais séria! O problema é que fazemos SPOCs – ou mesmo MOOCs – em modelos distintos, que precisam ser dissecados pedagogicamente e desvelados ideologicamente, mas agora resolveram decretar que nada disso importa, e que os SPOCs trazem milagrosamente a solução da EaD! Disponível em:< http://joaomattar.com/blog/2013/11/03/os-moocs-ja-eram-o-negocio-agora-sao-os-spocs/> Acesso em: 6 nov. 2013.>

Eu particularmente concordo com as afirmações de Mattar e José Carlos Antonio, por achar que precisamos dar mais foco de educação às plataformas de EaD e menos foco naqueles que tentam, direta ou indiretamente, se utilizarem desse “bum” para ganhos pessoais, sejam eles pessoais ou de marketing.


CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Muito interessante a forma de abordagem utilizada para unificar os conteúdos das disciplinas apresentadas agregada à observação e realização de um blog onde foi possível interagir com várias pessoas dentro do mesmo tema e tendo como resultado a publicação dos diversos conhecimentos adquirido ao longo desse primeiro módulo.
Para mim, que já havia iniciado uma proposta de registros da minha ultima graduação, essa atividade funcionou como uma redescoberta do meu antigo blog. Eu nem sabia que possuía seguidores, e sequer que lá havia comentários, mas me surpreendeu principalmente, a média de 500 acessos diários que o blog, mesmo sem atualização constante, possuía.
Agradeço, portanto, aos gestores dessa atividade, por me propiciarem um aprendizado contextualizado e dinâmico como o que foi oferecido nesse primeiro modulo e confesso-me bastante entusiasmada com novos horizonte abertos pela EaD e espero um dia poder contribuir efetivamente para a melhora dessa modalidade de ensino.

Obrigada!

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 

·  MATTAR, João. Educação a Distância no Brasil e no Mundo. Valinhos, p. 1-71, 2013. Disponível em: . Acesso em: 1 ago. 2013.

·   BENEDETTI, Cláudia; MORAN, José Manuel. Fundamentos, políticas e legislação em EAD. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2013. p. 1-112. Disponível em: . Acesso em: 1 ago. 2013.

· GLASER, André. Metodologia da Pesquisa Científica. Valinhos, p. 1-88. Disponível em: . Acesso em: 30 jul. 2013.


Designer instrucionais... Isso realmente existe?


Fonte da imagem: http://www.tout-aide.info/
A palavra DESIGN é o falso cognato da língua portuguesa que mais prejudica os profissionais da área, já que muito longe de ser um “desenho”, o projeto gráfico é fruto de uma série de etapas, com previsões descritas dentro de uma metodologia que deve ser seguida em todos os trabalhos, sendo, portanto, insensato o confuso uso semântico que se faz hoje da palavras: design, designer e projeto gráfico, fazendo surgir figuras, que raramente possuem uma formação acadêmica profissional se intitulando “designer de algo” como se cada tipo de trabalho da área fosse capaz de criar no mercado uma nova classe profissional.
Para aqueles que passaram quatro anos de suas vidas em uma Universidade de Desenho Industrial, seja ela gráfica ou de produto, é completamente desestimulante perceber que o mercado ainda não sabe o que faz afinal um Designer, confundindo-o com um desenhista, que pode ser inclusive, o filho do vizinho que tem um “traço de artista”, ou aquele parente que está desempregado, mas possui “um grande talento para desenhar” e sabe mexer no Photoshop. Penso que atualmente, depois da “criação do web-designer”, sem necessidade de ser formado em Desenho Industrial Gráfico, as necessidades nascidas das plataformas de EaD está fazendo surgir um novo tipo de "especialista": o Designer Educacional, que como o anterior, parece também não necessitar de formação academica  convencional, basta ter algumas “habilidades” com web, com vídeos, etc, e eis o profissional “formado”!
Ora meu querido leitor, se passarmos essa realidade para outras profissões, verificaremos que isso não acontecer e jamais alguém aceitaria esse tipo de “arranjo”. Quem contrataria para construir um prédio, um especialista em construção que nunca cursou Engenharia? Quem iria a um ginecologista que nunca cursou Medicina? Logo, porque se criam tantos “designers” que nunca fizeram uma Universidade de Desenho Industrial e ainda “criam” nomes para esses profissionais como se eles, de fato existissem e fossem reconhecidos pelo MEC?
Logo, estejam certos que o profissional que desenvolve projetos para WEB, não é um web-designer, assim como um Designer Educacional não pode ser alguém que tem apenas "alfabetização digital", porque essa é apenas uma das várias opções especialização, que deve ter a formação acadêmica em Desenho Industrial Gráfico como pré-requisito. Qualquer coisa diferente disso, gerará projetos com erros crassos, que impedirão o bom desempenho dessas plataformas. Eu pessoalmente já vi váaaaaaaarios ;)
Vamos tomar como exemplo do que pontuei acima o curso de Designer Instrucional do Senac, e encontraremos como pré-requisito dessa especialização apenas que:


"O curso destina-se a graduados em qualquer área do conhecimento, que possuam fluência tecnológica no uso de conhecimentos computacionais básicos (pacote Office) e usos da internet (e-mail, buscas, upload/download etc.), que atuem ou tenham interesse em atuar no desenvolvimento de projetos de cursos oferecidos pela internet."
Continuado dentro do raciocínio anterior, isso quer dizer que: Se você tem experiência em segurar crianças, cortar cordão umbilical, dar palmadas para ativar a respiração dos nascituros e possui nível superior completo, você pode ser um ginecologista. O que concluímos que: parteiras são pessoas sem formação superior em qualquer área do conhecimento humano que não fizerem essa especialização. :D


Como Designer Gráfica sou completamente a favor da "alfabetização digital", que oferece ao docente maior capacidade de planejamento didático com apresentações mais atraentes, entretanto, as instituições que oferecem cursos em plataformas EaD não podem mais deixar nas mãos desses "especialistas genéricos" o projeto gráfico principal de seus cursos, porque isso além de demonstrar descaso, com certeza essa é uma economia, que ao longo do uso apresentará várias falhas, algumas inclusive, comprometedora do bom aproveitamento dos alunos e professores. Portanto, a espinha dorsal de um projeto de EaD ou de qualquer outro que envolva pré-requisitos técnicos de projeto, precisa ser realizado por um alguém que possua graduação em Desenho Industrial. Ele será o único profissional habilitado a deixar diretrizes que orientarão os demais profissionais envolvidos nesse processo a se utilizarem dela para montar seus recursos individuais, como: tecnólogos da comunicação, professores, coordenadores, desenhistas, etc.


Suely F.  Designer Gráfica, também formada em Letras, fazendo especialização em Ensino a Distancia.(desculpem, mas não deixo meu nome completo online). :)

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Atributos da experiência de aprendizagem digital

fonte da imagem: catracalivre.com.br
  • Interativo: alunos que criam seu próprio conteúdo e interagem por mídia social podem expressar sua identidade e criatividade.
  • Centrado no aluno: transfere a responsabilidade pela aprendizagem para o aluno, exigindo que os alunos desempenhem um papel mais ativo em seu próprio processo de aprendizagem e fazendo com que os professores os auxiliem caso surjam dificuldades.
  • Autêntico: os professores devem encontrar maneiras de reconciliar o uso da mídia social em sala de aula com a maneira autêntica com que os adolescentes a usam fora da sala de aula. O uso da mídia social e da tecnologia deve estar atrelado a uma meta ou atividade de aprendizagem específica.
  • Colaborativo: a aprendizagem é uma atividade social e muitos alunos aprendem a trabalhar melhor com um grupo de colegas. Essa colaboração e os comentários dos colegas podem ser de forma virtual ou pessoalmente.
  • Sob demanda: o conteúdo do curso deve ser disponibilizado “sob demanda” para que o aluno possa ver os materiais do curso quando, onde e como quiser, seja em um computador, telefone celular ou outro dispositivo móvel.

Quando integradas de maneira criteriosa, essas comunidades de aprendizagem com base na Web do Facebook podem oferecer suporte a um novo nível de troca e interação social que, por sua vez, promoverá e incentivará a motivação dos alunos.
Tecnologias sociais, como o Facebook, podem ajudar os alunos a comparar seu entendimento do tópico atual do curso com seus colegas. Além disso, como os alunos compartilham seus processos de raciocínio com seus colegas on-line, eles podem se ajudar para superar dificuldades, além de formar um sistema de suporte colaborativo entre colegas.


Visualizar documento na íntegra em PDF: https://www.facebook.com





Facebook Móvel como ferramenta de aprendizagem

Fonte da imagem: www.brasileconomico.com.br
O uso do Facebook como ambiente de aprendizagem móvel deve ser desenvolvido para abranger os melhores aspectos da sala de aula tradicional juntamente com os benefícios da tecnologia em tempo real e móvel.
O Facebook converte automaticamente o conteúdo com base na Web que você compartilha em suas páginas e grupos do Facebook em um formato móvel. Isso significa que, sem trabalho adicional da sua parte, os alunos podem acessar seu conteúdo a qualquer momento por meio de computadores tablet ou telefones celulares.
Além disso, uma plataforma de aprendizagem móvel fornece aos membros da classe oportunidades sob demanda para aprofundar a participação e reflexão. Essa abordagem também proporciona aos alunos a liberdade de usar a tecnologia da maneira mais adequada aos seus estilos individuais de aprendizagem.
Ao considerar o uso do Facebook para criar oportunidades de aprendizagem móvel (mLearning), também é essencial que os educadores tenham um entendimento melhor de como a juventude menor de idade urbana se conecta e interage na Web para que possam criar experiências digitais mais inclusivas.
Em sua palestra na Digital Media Learning 2010 Conference, na Universidade do Texas, em Austin, o professor S. Craig Watkins apresentou uma série de perfis novos da juventude afro-americana e latina e como esses jovens usam telefones celulares. Sua principal descoberta foi que para a maioria dos jovens urbanos e menores de idade, o dispositivo móvel é o seu ponto de acesso principal à Internet.
Esse não é um fato apenas dos Estados Unidos. De acordo com a OnDevice, empresa de pesquisa móvel, em muitos países em desenvolvimento, a maioria dos usuários da Web móvel são apenas móveis, sendo a maior incidência no Egito, com 70%, e na Índia, com 59%.

Em muitos países em desenvolvimento, a tendência de uso exclusivamente móvel está entre a população com menos de 25 anos. Essa é uma consideração importante a ter em mente ao pedir para os alunos acessarem experiências de aprendizagem baseadas na Web.

Visualizar documento na íntegra em PDF: https://www.facebook.com



Como usar o Facebook como recurso de desenvolvimento profissional.

https://www.facebook.com/pages/Purdue-University-AAE-Distance-Graduate-Education/157967950080

Se você for como a maioria dos educadores, sua agenda atribulada torna um desafio encontrar tempo para se comunicar com seus colegas. O Facebook pode facilitar o desafio. Nesta seção, destacamos algumas maneiras com que o Facebook pode ser usado como recurso para o desenvolvimento profissional.
Em primeiro lugar, você pode usar a página do Facebook in Education (facebook.com/education) como um local para aprender e compartilhar práticas recomendadas, estratégias de ensino ou dicas sobre como usar o Facebook e outras tecnologias sociais na sala de aula. Esta página tornou-se um canal de desenvolvimento profissional em que milhares de educadores compartilham ideias, inspirações e soluções.
Outra maneira de usar o Facebook no desenvolvimento profissional é “curtir” as páginas do Facebook relacionadas à sua matéria. Isso inclui sua associação profissional e as conferências em que você participa. Ao “curtir” páginas do Facebook relevantes, você poupará seu tempo com o envio de recursos do seu interesse diretamente para o seu Feed de notícias do Facebook.
Você também pode criar um grupo no Facebook para os professores da associação da sua instituição de ensino, distrito ou matéria. Com isso, surgem oportunidades sob demanda para desenvolvimento profissional, troca de conhecimento e capacidade de compartilhar conteúdo facilmente ou até mesmo seus arquivos do Microsoft Office com o aplicativo Docs.com do Facebook.
Toda semana, educadores criam novas maneiras de usar o Facebook para melhorar o ensino e a aprendizagem. Você encontrará uma série de exemplos do mundo todo na página de Histórias do Facebook (stories.facebook.com/).
Você pode adicionar sua própria experiência a essa série. Você pode também enviar sua experiência para nós pelo e-mail stories@FacebookForEducators.org. Sua experiência será adicionada a um blog da comunidade de educadores em www.FacebookForEducators.org para outros educadores consultarem.

Recursos de desenvolvimento profissional no Facebook
Teachers.TV
http://www.facebook.com/TeachersTV
National Science Teachers Association (NSTA)
http://www.facebook.com/group.php?gid=4734309314
National Council of Teachers of English (NCTE)
http://www.facebook.com/ncte.org
National Council of Teachers of Mathematics (NCTM)
http://www.facebook.com/TeachersofMathematics
National Council for the Social Studies (NCSS)
http://www.facebook.com/socialstudies.org
U.S. Department of Education (DOE)
http://www.facebook.com/SecretaryArneDuncan
International Reading Association (IRA)
http://www.facebook.com/pages/International-Reading-Association/81491751082
National Parent Teachers Association (PTA)
http://www.facebook.com/ParentTeacherAssociation
National School Board Association (NSBA)
http://www.facebook.com/pages/The-National-School-Boards-Association/11810947910
National Art Educator Association (NAEA)
http://www.facebook.com/arteducators
American Library Association (ALA)
http://www.ala.org/
United Nations Educational Scientific and Cultural Organizations
http://www.facebook.com/pages/United-Nations-Educational-Scientific-and-Cultural-Organization-UNESCO/51626468389
International Society for Technology in Education (ISTE)
http://www.facebook.com/pages/ISTE/8828374188
Department for Education (Reino Unido)
http://www.facebook.com/educationgovuk


Visualizar documento na íntegra em PDF: https://www.facebook.com


Ferramentas do Facebook para a sala de aula

Fonte da imagem: http://pro.clubic.com/blog-forum-reseaux-sociaux

Mais recursos do Facebook in Education
Documento que fornece detalhes, incluindo diretrizes passo a passo, sobre como usar os recursos do Facebook no ensino e na aprendizagem. Você pode baixá-lo do site www.FacebookForEducators.org.


A descrição do documento está logo abaixo.
·         Grupos do Facebook
o   Documentos de grupos
o   Bate-papo em grupo
o   Privacidade do grupo
·         Como usar o Facebook na administração da sala de aula
·         Como usar o Facebook para promover a colaboração entre os alunos
·         Páginas do Facebook
o   Tarefas
o   Eventos
o   Discussões
·         Comentários/avaliação
·         Mensagens do Facebook
·         Vídeos do Facebook
·         Como usar aplicativos educacionais do Facebook
·         Recursos adicionais


Visualizar documento na íntegra em PDF: https://www.facebook.com


sábado, 2 de novembro de 2013

Fazendo Pós-Graduação


 
http://www.educacaomoral.org.br


Depois de concluído o curso de Letras, convido todos os interessados e seguidores desse blog a fazerem, junto comigo, uma Pós-Graduação em: Metodologias para a Educação a Distância na Universidade Anhanguera. Narrarei aqui minhas experiências, trabalhos, estudos e pesquisas que considero relevante durante mais essa etapa de minha vida acadêmica, e espero que os registros aqui deixados sejam úteis a todos que dele usufruírem.

Como já estou trabalhando, sem tempo, portanto, de continuar meus estudos presencialmente, resolvi enfrentar o desafio de fazer uma pós-graduação a distância e já faço planos de futuro com os conteúdos que tenho apreendido nessa modalidade, que permite, ao aluno aprofundar-se imediatamente em qualquer questão de interesse, pois possui flexibilidade de acesso aos conteúdos e pesquisas.
O primeiro módulo do meu curso dispõe de quatro disciplinas:
1.    EaD no Brasil e no mundo;
2.    Introdução ao Ambiente de Aprendizagem.
3.    Fundamentos políticas e legislação em EaD;
4.    Referenciais de qualidade na educação superior a distância;
Da disciplina n° 1, que situa o nascimento e perpetuação do Ensino a Distancia no Brasil e no mundo, eu já disponibilizei aqui, agora, darei segmento com o conteúdo das demais disciplinas.
O processo de avaliação dessa pós prevê em sua metodologia, a integração com blogs ativos (de publicação semanal) que falem sobre ensino a distância. E aí, já começa a primeira dificuldade, porque a maioria dos blogs não conseguem se manter assíduos em suas publicações, mas com a ajuda dos demais colegas, conseguimos listar alguns blogs e deles participar com leituras, perguntas e sugestões. Para concentrar a enxurrada de links e comentários, nossa tutora (responsável por nossa orientação) abriu um tópico chamado: “Vitrine de Links(apenas quem for aluno da mesma pós que eu poderá acessar esse link), que tornou possível o acesso organizado daqueles que,  como eu, não pode manter uma assistência assídua, mas que ao participar, procura saber tudo que foi disponibilizado. Mas, essa é uma das principais vantagens da EAD! Permitir acesso a quem não tem tempo ter acesso a uma formação continuada, não é?
Esse acompanhamento, junto com o conteúdo disponibilizado através de vídeo-aulas, apostilas, slides e tutoriais fornecidos pelo curso, nós levará a confecção de um Blog que narre essa experiência. Como eu já havia feito algo próximo disso em minha graduação, resolvi dar continuidade a esse blog (que nós foi facultado fazer) e assim, quem sabe, estimular outras pessoas que me acompanharam durante a graduação a permanecerem em suas carreiras, acadêmicas ou não, em busca de novos conhecimentos e desafios. Obrigada.
Bem... Dando sequencia aos meus estudos, hoje li sobre disciplina n° 4 e descobri que a crescente demanda de consumo e de consumidores mais exigentes, fez surgir uma maior preocupação com a qualidade de produção e venda de bens e serviços. A necessidade de controle concorreu para o surgimento de diversas ações, cujo objetivo é assegurar rotinas gerenciais que façam cumprir satisfatoriamente os fins a que cada produto ou serviço se destinam.
Historicamente, os primeiros conceitos sobre qualidade estavam associados simplesmente ao bom funcionamento do produto (serviço), mas foi ampliado para o momento do “pós-venda”, que considera a satisfação do cliente em longo prazo como essencial a fidelização do mesmo. Logo, outros fatores como forma de pagamento, pontualidade na entrega, honestidade e conhecimento do vendedor sobre o produto, flexibilidade, etc., foram incorporados aos objetivos finais dos bens/serviços e fez surgir um novo conceito, modernamente chamado de GQT – Gestão da Qualidade Total, que vem ampliando-se a diversos outros setores das empresa e sociedade, como por exemplo: a questão ecológica, cada dia mais cobrada entre os consumidores.
Na educação à distância, que é nosso foco principal, a questão da qualidade do ensino, como: condições de aprendizagem, apresentação de conteúdos, didáticas, tecnologias, etc. ganha contexto histórico, político e social mais abrangentes, o que torna falar em qualidade em educação, um grande emaranhado de teorias, muitas vezes discordantes.
Segundo o material de estudo desenvolvido pela autora Jucimara Roesler, para disciplina de pós-graduação: Referenciais de Qualidade na Educação Superior a Distância, da Anhanguera Educacional, para Demo (2001), qualidade em educação implica em:
a)  Qualidade acadêmica, que surge na produção original do conhecimento por meio da docência. Refere-se às capacidades do professor de transmitir conhecimentos advindos das práticas de pesquisa que convergem em soluções para problemas específicos da sociedade.
b) Qualidade social, que significa que, decorrente das atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, as instituições educacionais atuem de forma relevante no desenvolvimento da sociedade.
c) Qualidade educativa, que é a capacidade das instituições atuarem na formação plena do cidadão para que possam contribuir e interferir em suas respectivas realidades sociais.
O ensino a distância, apesar de parecer uma novidade nascida junto com as tecnologias de informática, como já foi dito em outro tópico, iniciou-se no século XVII, portanto, a busca da qualidade desse modelo pedagógico foi apenas a de acompanhar a evolução das novas ferramentas disponíveis no mercado. No entanto, ainda segundo ROESLER (2013):                                                                                                           
A educação a distância, portanto, como modalidade de ensino capaz de ampliar as possibilidades de acesso a educação, é viabilizada a partir da incorporação das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e de modelos pedagógicos e gerenciais que possibilitam sua expansão e a qualidade dos serviços educacionais. Em contexto pedagógico, requer uma organização curricular inovadora, que proporcione a construção do conhecimento, a aquisição de conteúdo, o desenvolvimento das habilidades e competências requeridas pelo mercado de trabalho e pela sociedade na qual o futuro profissional exercerá seu papel de trabalhador e cidadão.


Evolução no número de matriculas por modalidade, no período 2001-2010, Brasil. Fonte: Censo da Educação Superior 2011.

http://ead05.proj.ufsm.br
Em termos políticos, o Ministério da Educação, encontrou no ensino a distância uma forma de aproximar estudantes das mais remotas regiões, para cumprir seu projeto de TODOS PELA EDUCAÇÃO, que vem mesclando interesses de vários setores comerciais, sociais e jurídicos da sociedade visando capacitar professores, profissionalizar jovens e adultos com objetivo de facilitar seu ingresso ou retorno ao mercado de trabalho, bem como, a conquista da cidadania prevista na LDB.
Engajado nas variadas fretes abertas pelas novas tecnologias de informação, o MEC compilou uma série de medidas jurídicas que amparam e tornam de igual valor a Educação à Distancia, normatizando-a e valorizando-a em todos os setores políticos e administrativos do Governo Federa, com consequências para os demais setores estaduais e federais.
Pressionadas ou motivadas por iniciativas das universidades internacionais, que estão a grande velocidade, dispondo cursos pagos ou gratuitos online, algumas universidades brasileira de reconhecido conceito internacional como USP, UNICAMP, etc., vem priorizando essa modalidade de ensino em suas bases organizacionais. Outras instituições de ensino, já tem como praxe comum, adotar 20% do seu ensino presencial na forma de EAD e com isso, gerou uma grande demanda desses profissionais no mercado. 

Até a próxima!

Referências Bibliográficas:
ROESLER, Jucimara. Referenciais de Qualidade na Educação Superior a Distância,
p. 1-77, Departamento de Extensão e Pós-Graduação. Valinhos, SP:
Anhanguera Educacional, 2013. Disponível em: . Acesso em: 1 set. 2013.


TCC - A INFLUÊNCIA DA LEITURA NA FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA INDIVIDUAL

         “O poder emerge onde quer que as pessoas se unam e ajam em conjunto” 
(ARENDT, Hanna - "Zur Zeit: politische Essays", p. 139).


INTRODUÇÃO:
Este trabalho tem como proposta revelar o lado mais complexo da leitura e sua capacidade de modelar e até mesmo modificar a visão de mundo do leitor, solidificando sua formação moral e ampliando sua criticidade. A escolha da obra The Reader (O Leitor) de Bernhard Schlink, como ilustração da importância da literatura na mudança do indivíduo, justifica-se principalmente pelos vários desdobramentos oriundos da condição de analfabetismo da personagem Hanna Schimtz e pela sua complexa e progressiva mudança ao longo da trama, além disso, destaca-se o processo de letramento e o posterior domínio da leitura, a fizeram compreender a verdadeira atrocidade de seus erros passados.
Para melhor entendimento do paralelismo que será traçado entre a questão da influência literária na formação do indivíduo e a obra de Bernhard Schlink, será feita uma breve sinopse do livro e posteriormente, os devidos cruzamentos entre o desenrolar da trama e a proposta dessa monografia.




TCC - Uma análise através da obra literária de Bernhard Schlink: o Leitor.


‘Nada é mais terrível do que essas procissões de seres humanos marchando como fantoches para a morte' (Les Jours de Notre Mort, 1947)


Os livros não são capazes de mudar o mundo, quem muda o mundo são as pessoas, os livros só mudam pessoas. (Caio Semprônio Graco - Nobre romano - 154/ 121 a. C.)


Talvez eu seja um pouco de tudo que já li. Um pouco de tudo que meu olhar já aprendeu do mundo. Um pouco das belas músicas. Um pouco daqueles que me são queridos. Um pouco de múltiplos sentimentos e algumas fraquezas. Talvez eu seja um pouco do que você deixou em mim, mas em essência, o muito da minha essência, é algo delicado e misterioso  (Rubem Alves)



A Influência da leitura na formação da consciência Individual – Uma análise através da obra literária de Bernhard Schlink: o Leitor. 20 de junho de 2013. 28 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Licenciatura em Letras – Habilitação: Português e Inglês. Centro Universitário Anhanguera, unidade Pirassununga-SP, 2013.

Em sua obra A literatura e a formação do homem (CANDIDO, 1972), Candido explica a função social e humanizadora da literatura. Ele afirma que a leitura pode despertar diversas experiências transformadoras e contextuais no leitor. Essa ideia de transformação é reforçada por Abreu, ao dizer: “a literatura nos transforma em pessoas melhores, pois ao ler ficamos sabendo como é estar na pele de gente que leva uma vida muito diferente da nossa, passando por situações inusitadas” (ABREU, 2006, p.81). Este trabalho pretende discutir é justamente esse poder transformador e influenciador das várias percepções de mundo que nos distingue e amplia. 


ABSTRACT
The influence of reading on the formation of the individual conscience – an analysis through the book by Bernhard Schlink: the Reader. 20th June 2013. 28 sheets. Work of Conclusion of Course Licence in the field of Letters – Portuguese and English. Universitary Centre Anhanguera, unity Pirassununga – SP, 2013.
In the work entitled “A literatura e a formação do homem” [The literature and Education of the Men], Candido (CANDIDO, 1972) dwells on the social and humanizing role of the literature. He states that the literature can awake in the reader a number of contextual and transforming experiences. Such idea is reinforced by Abreu: “a literatura nos transforma em pessoas melhores, pois ao ler ficamos sabendo como é estar na pele de gente que leva uma vida muito diferente da nossa, passando por situações inusitadas” (ABREU, 2006, p.81) [the literature makes us better people because, reading, we become aware of how it is to be under the skin of people who lives a very different life from ours, going through unimagined situations]. This work aims at discussing precisely this transforming and influencing power of the several perceptions of the world that enhances us and tells us apart.


RÉSUMÉ
L'influence de la lecture sur la formation de la conscience individuelle - une analyse à travers le livre de Bernhard Schlink: le Reader. 20th Juin 2013. 28 feuilles. Le travail de fin de licence de cours dans le domaine des lettres - portugais et anglais. Universitaire Centre Anhanguera, l'unité Pirassununga - SP 2013..

Dans l'ouvrage intitulé «A literatura ea formação do homem" [La littérature et l'éducation des hommes] (Candido, 1972), Candido insiste sur le rôle social et l'humanisation de la littérature. Il affirme que la littérature peut éveillé chez le lecteur un certain nombre d'expériences contextuelles et de transformation. Une telle idée est renforcée par Abreu: «a literatura nos transforma em pessoas melhores, pois ao ler ficamos sabendo como é estar na pele de gente que leva uma vida muito diferente da nossa, passando por situações inusitadas» [la littérature fait de nous de meilleures personnes parce que, la lecture, nous devenons conscients de la façon dont il doit être sous la peau des personnes qui vivent une vie très différente de la nôtre, en passant par des situations inimaginables] (Abreu, 2006 p.81). Ce travail vise à discuter précisément ce pouvoir de transformation et d'influencer des plusieurs perceptions du monde qui nous renforce et nous dit de l'autre.